Pet commerce: a revolução no mundo pet
- bixcoitodiario
- 8 de mai. de 2019
- 2 min de leitura
Por: Gabriela Marçal
Você já imaginou um cachorro fazendo compras online? Godofredo, um pug de 6 anos, fez e aprovou. Para a dona, Cristina Engelke, foi uma surpresa conhecer a nova tecnologia que permite a autonomia do cão em fazer escolhas. “O Godô sempre foi muito expressivo e com personalidade própria, nada mais justo do que ele mesmo escolher seus brinquedinhos”, contou.

Parece loucura mas é o mais novo empreendimento da rede de pet shops Petz, lançado na semana passada. O primeiro pet commerce do Brasil tem uma pequena diferença das lojas online tradicionais: quem escolhe o produto é o próprio animal.
O projeto atua a partir de inteligência artificial. Basta apenas ter um dispositivo com câmera e acesso a internet para que a tecnologia funcione. A partir de movimentos e expressões do animal é possível identificar se houve interesse ou não em cada produto apresentado. Em caso positivo, o objeto é enviado para o carrinho de compras do site.
“Na primeira tentativa, o Godofredo ficou tão eufórico com os sons dos brinquedos que saiu correndo pela casa para procurar de onde vinha. Logo depois ele foi se acalmando e passou a prestar bastante atenção na tela do computador mexendo a cabeça de um lado para o outro, como sempre faz quando fica interessado em algo que falamos com ele”, relatou Cristina.
O formato de apresentação dos objetos para o cachorro foi todo pensado de acordo nas limitações visuais e auditivas do animal. As imagens são projetadas em vídeo, na paleta de amarelos e azuis, conforme os cães enxergam, e com a qualidade do som ajustada para que aja melhor percepção.
Estudos recentes comprovam que os cães possuem habilidades cognitivas mais complexas e amplas do que se imaginava. Segundo a veterinária Bruna Porto, “tudo influencia no processo de aprendizagem, os estímulos, a rotina e a idade são exemplos. Algumas raças possuem mais aptidão para certas atividades do que outras, mas qualquer cachorro tem capacidade para aprender”. Apesar de reconhecer a funcionalidade da ferramenta, Bruna comenta que o software pode não reconhecer tão bem as expressões e movimentos caninos.
Se vai pegar a gente não sabe, mas o pet commerce chega para mostrar que os cães podem se transformar em verdadeiros consumidores em um futuro bem próximo. E aí, vai testar a novidade?
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