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Economia Criativa: Você sabe o que é?

  • bixcoitodiario
  • 29 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura

Por Rayssa Cavalcanti


De acordo com o livro The Creative Economy, de John Howkins, economia criativa seriam as “atividades nas quais resultam em indivíduos exercitando a sua imaginação e explorando seu valor econômico. Pode ser definida como processos que envolvam criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos”. Ou seja, a economia criativa, de forma clara, seria um empreendedorismo gerado a partir da criatividade do produtor, em que a economia entra na regularização da produção, distribuição e consumo.

Crédito: Instagram Macieira Artes e Jardins

Para Mônica Macieira, dona da Macieira Artes e Jardins, a economia criativa “está ligada diretamente às nossas necessidades. É a capacidade de criar coisas diferentes, algo novo. Ela representa uma nova economia, tornando a sociedade mais sustentável e colaborativa.”


Áreas como design de interiores e de joias, artes visuais, artesanato, arquitetura, jogos de computador, entre outras, estão inseridos na economia criativa.


O objetivo da economia criativa é diferente da economia de massa, que vem prevalecendo ao longo dos anos. Ela estimula o consumo consciente, busca oferecer soluções de qualidade, únicas e personalizadas, enquanto a economia de massa, produz bens em grande número e quando não conseguem vender tudo o que foi produzido acabam desperdiçando e tendo prejuízo.


Crédito: Instagram Sô Divino

Para Marina Garcia, dona da Sô Divino, “ a economia criativa é diferente por causa do seu conceito em si. Ela enxerga potencial humano e criativo como matéria-prima essencial e principal para os produtos e serviços que desenvolve.”


Segundo estudo da Firjan,as indústrias criativas e culturais do Brasil foram responsáveis por gerar R$ 171,5 bilhões em 2017, o que representou 2,61% do PIB brasileiro naquele ano. Além de empregar 837,2 mil profissionais no mesmo ano.


Os desafios de ser uma empreendedora criativa, segundo Marina, é “tangibilizar o capital humano e criativo. Porque quando se faz isso fica mais fácil para as pessoas compreenderem o que você está entregando para elas.” Já para Mônica, o desafio é a organização necessária para o trabalho fluir. “ Na Macieira Artes e Jardins eu sou compradora, vendedora, fotógrafa, produtora, além de ministrar workshops em meu ateliê. Mas apesar de todas as dificuldades encontradas, a realização profissional é engrandecedora. Não é fácil. Você tem que ser persistente e acreditar no seu potencial, ter disciplina, valorizar o seu trabalho e estar sempre em busca de conhecimento.”

 
 
 

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